É mais comum em cães de raça miniatura, sendo Yorkshire a mais frequentemente afectada. O problema é maioritariamente dinâmico, pois está relacionado com o colapso desta estrutura tubular durante a inspiração.
De uma forma geral, podemos classificar os colapsos traqueais em graus (de 1 a 4), em conformidade com a percentagem de colapso. No entanto, a decisão para tratamento depende sobretudo dos sinais clínicos. Estes animais tossem com muita frequência, têm dificuldades inspiratórias especialmente evidentes em situações de stress ou durante o exercício. Em casos graves o animal pode entrar em falência respiratória por privação de oxigénio.
Existem poucas opções de tratamento para este processo. O Serviço de Cirurgia/Endoscopia do Hospital Veterinário Escolar da FMV-ULisboa disponibiliza a correcção desta afecção mediante a colocação de próteses endoluminais (stents) e as próteses extra-luminais (anéis).
Actualmente, as próteses endoluminais (os famosos stents) são os mais recomendados para o maneio desta doença.
A sua colocação é mais segura se for realizada com recurso a métodos auxiliares de imagem, nomeadamente a radiografia (para diagnóstico e determinação do tamanho de stent indicado), endoscopia (para diagnóstico e exploração do interior da traqueia e da árvore brônquica, de modo a confirmar se o caso tem indicação para colocação da prótese traqueal) e fluoroscopia (para confirmação do diagnóstico e visualização em directo durante a colocação do stent). Todos estes meios estão disponíveis no Hospital Veterinário Escolar da FMV-ULisboa.
Exemplo de um caso clínico submetido à colocação de um stent na traqueia no Hospital Veterinário Escolar da FMV-ULisboa.
Caso pretenda referenciar um caso, pode fazê-lo através do e-mail geral do Hospital Escolar –
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Médicos veterinários responsáveis pelo serviço
Lisa Mestrinho
Sofia Mouro